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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Crônica do Dia + Oficina de Rádio

Semana que vem gravaremos o programa de rádio sobre as Olimpíadas de 2016 que, como todos já devem saber, ocorrerão aqui no Rio de Janeiro. Na nossa última da Oficina de Rádio discutimos o assunto ainda sem saber o resultado. Levamos um texto de Fernando Alberto Couto, retirado do site Recanto das Letras de título "Olimpíadas", composto por pontos negativos em relação à candidatura do Rio. Então a Vandinha, que é aluna tanto da Oficina de Rádio quanto da de Crônicas (autora da primeira crônica postada aqui no blog), nos veio ontem com um texto resposta. Nele ela contrapôs algumas idéias, mantendo um tom crítico construtivo, pensando nas coisas boas e ruins da candidatura.

E é esse texto, então, que estará aqui hoje como a Crônica do Dia.

Rio 2016


Que bom!
Ver o povão pular e gritar de alegria. E cantar: "Ah, sou carioca, com muito orgulho, com muito amooor!"
Sim, somos cento e oitenta milhões de cariocas no Brasil, fora os sulamericanos radicados no Rio de Janeiro.
Apesar dos pessimistas, dos indignados, dos descrentes, daqueles que vêem e sabem que existem outros interesses por trás de evento de tal magnitude, é muito bom assistir a alegria genuína do povo tão sedento de coisas boas e cheio de esperança.
Agora chegou a hora de muito trabalho, começando pela cobrança a essas autoridades que souberam tão bem vender a imagem de nossa Cidade Maravilhosa e a importância para o nosso continente para sediar essa Olimpíada.
Está na hora de, mais do que nunca, investir em educação e saúde. Educar as nossas crianças desde a mais tenra idade, não apenas nas letras e nos números mas também nas artes e nos esportes. Crescerem fortes e com saúde, chegando à juventude com a autoestima alta e preparados para a luta da vida, com respeito e ética.
É preciso que este exemplo venha do alto, aqui e agora, cumprindo tudo o que foi proposto durante esta campanha e se possível fazer não apenas o melhor, mas o melhor do melhor deixando um legado que abra as portas para um futuro de "nós conseguimos", e vamos conseguir.
Muito vai ser falado e documentado no decorrer destes sete anos. Muitas obras, muitos empregos, muito desenvolvimento, muitos investimentos. Muito sangue, suor e lágrimas, porque nem tudo é cor de rosa, nem verde e amarelo, como até as gravatas dos homens de nossa delegação.
Não podemos permitir que esse povo seja traído, vamos todos ficar atentos.
A hora é essa.
Temos que mostrar ao mundo que somos um povo de grande potencial, que vale a pena apostar, investir em cada um e em todos nós.
Que cada um que hoje chegou as lágrimas diante de tanta emoção, que revelaram que também tem um coração amoroso, cheguem ao final do Rio 2016 mais emocionados ainda pelo dever cumprido.
Que assim seja.


Vandinha.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Crônica do Dia

Hoje trazemos uma crônica sobre novela, um assunto que foi bastante produtivo. Os alunos puderam relembrar vários assuntos que maracaram a vida deles durante todos esses anos através dos diversos tipos de novela que vivenciaram, como a rádionovela, a fotonovela e a telenovela. Você tem alguma cena marcante de que gostaria de nos falar? Mande um e-mail para leruerj@gmail.com ou deixe um comentário abaixo da crônic a seguir.

Novela


As novelas atuais, exibidas na TV, são bonitas e possuem cenários fantásticos, mas muito realistas. Nelas vê-se de tudo traição, prostituição, enfim, todo nosso dia-a-dia. Assisti-las dá-nos raiva, ódio, ciúmes e tantos outros sentimentos mesquinhos. O que, acho, deve fazer mal para o nosso ego, pois a gente vive todos esses momentos.
Nas novelas que eu escutava, de ouvido colado ao rádio, tinham maldades, mas não tão reais. Eu era adolescente e adorava me imaginar nos braços de Paulo Gracindo, Roberto Faissau e outros. Ah, como era maravilhoso eu ser a personagem vivida por Daise Lúcide ou Isis de Oliveira! Era tão lindo a gente ser princesa, dama ou mesmo uma simples dona-de-casa!
No dia seguinte, a gente corria para encontrar com as amigas e trocar ideias. Era muito lindo e muito bom. Por esses momentos é que eu gosto mais das lembranças das novelas passadas, pois nelas existia mais poesia e menos violência que nas de hoje.

Glace

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Crônica do Dia.

Ídolo


Idolatria,a própria definição da palavra já diz tudo venerar, adorar, amar em excesso.
Isso não é uma coisa positiva. Não acho bom nenhum tipo de exagero.
Podemos amar, admirar, sentir afeto por um artista, um desportista, uma pessoa amiga, ou mesmo ter uma religião ou torcer por um time, mas sem fanatismo.
O fanatismo é nocivo. Por ele se mata, o que acontece entre torcidas de futebol. E quantos crimes são cometidos em nome do amor doentio?
Os ídolos nem sempre correspondem ao que se espera deles e causam frustrações.

De um ídolo se espera perfeição absoluta, o que é impossível. Perfeito só Deus, o maior de todos.

É claro que admiro algumas pessoas, infelizmente umas já se foram: Frank Sinatra, Ayrton Senna, João Paulo II e vários outros. Também sou fã do Roberto Carlos.

Mas meus maiores ídolos estão dentro de casa, a família, os amigos e Deus, é claro.

Ionette N. Xavier.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Crônica do dia

A Crônica abaixo foi criada após a aula sobre tecnologia. A discussão girou em torno das novidades como internet, celulares e todo tipo de aparelho eletrônico. Também conversamos sobre a tecnologia de antigamente. De maneira geral, todos estão empolgados com a praticidade e a rapidez da informação, que às vezes chega a deixar todos para trás. E você? Conseguiria viver sem tecnologia? Como se adapta às constantes evoluções tecnológicas?


Tudo novo de novo


Desde que me entendo, ouço ditos com o aparecimento do modernismo. Aos poucos tudo foi sendo criado, tornando-se normal em nossas vidas. A tal chamada evolução. Sem ela, não teríamos chegado a um conforto, conhecimento, e maior vivência a tudo que nos foi apresentado. Lembro-me bem, com o surgimento da Apolo 11, minha tia, apesar de super evoluída para a época, não acreditou de maneira nenhuma que de fato o homem tinha pisado na lua, dizendo pra mim: “Não acredite, o americano é capaz de tudo, inclusive criar para o mundo esta mentira”. O rádio era o sucesso da época. Tínhamos máquina de datilografia, telex, telefone, geladeira tipo frigorífico pra colocarmos pedras de gelo, litros de leite entregues pelo leiteiro, os bairros possuíam somente casas, apartamento ainda estava por vir.
Quando foi levantado o primeiro prédio na Tijuca, na época do presidente Dutra, foi um verdadeiro escândalo, coisa impossível de acontecer. E as coisas foram acontecendo devagar, coisa contrária aos tempos de hoje. Acontecem tão rapidamente que nós levamos até susto. Com o advento do computador, Bill Gates tornou-se um sucesso, com seus programas fomos nos adaptando tranquilamente à nova máquina de conhecimento mundial.
A grande diferença do antes para o agora: antes, a comunicação era muito difícil, custava a chegar. Por intermédio dos jornais da época é que sabíamos de alguma novidade. Agora, tudo mudado, com o advento da televisão, computador, celular, a notícia chega rapidíssimo. A globalização ajudou e muito. Estamos prontos para saber o que se passa em qualquer parte do mundo. Inclusive, já está existindo a pergunta: “Quem ganha a batalha: livros ou IPods?”. Arnold Schwazenegger apresentou um plano para substituir livros didáticos tradicionais por aparelhos digitais como IPods e leitores eletrônicos.

Já pensou se a moda pega?

Janete Pimentel