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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pensamentos do dia

O querido aluno Homero Norberto Alimandro organizou um pequeno livro, coletânea de seus grandes pensamentos. Escolhemos algumas de suas centelhas para trazer a vocês, leitores do blog, pra dar um gostinho de coisa boa.

Sem telhas de uma mente aberta

Já não nasci ave
para não me envolver com penas
E assim, procuro evitar a sua
companhia
Não pago penas de terceiros
Não cumpro penas por conveniência
Não sofro penas
por penalizar-me.

***

Os suspenses
da minha mente
ficam às vezes
tão suspensos
que sou obrigado
a parar: diante daquele
quase imenso ausente.

***

Gostaria de ser um monstro
Não importa em que categoria
Só queria que minha monstruosidade
me permitisse ser humilde
diante da verdade,
da razão, do direito.

***

Morro de medo de morrer
Sem poder avisar que
morri
Acho indelicado partir
sem uma despedida, sem um
abraço, sem um até lá.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Crônica do dia

Bah, tchê! Uma barbaridade de Rubim Fortunato Júnior é a nossa leitura de hoje!

Um Gaúcho

Inverno  de 1990. Fazia frio. O nevoeiro cobria quase toda a paisagem. Sentado na varanda da casa modesta, lá estava o velho Antônio tomando o seu chimarrão, enrolado num poncho com os fios de lã se desmanchando de tanto uso.
E as lembranças vieram. Corria o ano de 1923 quando, montado num belo zaino, foi combater ao lado de Borges de Medeiros, que era presidente do Rio Grande.
Era um grupo maragato! Montado num cavalo com uma sela caprichada, o poncho colorido atravessado no peito, o sombreiro colocado na cabeça com requintes de elegância e um bigodinho atrevido no rosto másculo, fazia balançar o coração das moças. As chininhas então se ofereciam a ele sem pudor.
Recordou-se de Anita, uma bonita morena, de olhos negros e profundos, descendente de italianos, tranças amarradas com fitas vermelhas. Queria casar com ele, embora a família fosse contra. Mas Antônio queria correr mundo, não queria responsabilidade e foi lutar pelo Partido Libertador.
Ferido, voltou para a estância de onde tinha saído, e aí conheceu Isabel, com quem se casou. Ela morreu cedo e deixou um filho que, quando crescido, se mandou pelas coxilhas e não deu mais notícias.
Antônio cochilou e sonhou com Isabel; era um fiapo de lembrança. Acordou e ficou pensando, era meio triste ficar velho, mas havia tantas coisas boas pra recordar...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Privilégio do dia

Hoje vamos ter o privilégio de ler, aqui no blog, uma poesia do aluno Apolinário Albuquerque.


É um privilégio


Acordar de manhã, ouvir a sinfonia dos bem-te-vis.
Ao abrir os olhos, ver um céu iluminado,
Prenunciando um dia, cheio de vida e alegrias.
Como dádivas de bençãos, que caem sobre nós.


É um privilégio


Estar pronto para viver o presente sem traumas,
Lembrar do passado e das suas batalhas,
Principalmente, por saber que todas não foram em
vão.
Apesar de algumas derrotas que valeram pelo
aprendizado.


É um privilégio


Saber-se gente contente, com pouco, muito pouco,
Porque ser feliz não requer botijas cheias de ouro.
Apenas um espírito leve ligado à observação da
natureza,
E estar atento aos sons, as cores e transeuntes a
passar.


É um privilégio


Ter convivido, com netos – ver seu crescimento,
Sentir suas dores, aplaudir seus acertos e vitórias.
Incentivar sua busca – em tornar-se pessoa justa.
E poder auscultar o seu sorriso de menino futurista.


É um privilégio e tanto, poder deitar com um sorriso,
Curtindo a alegria de quem, pode viver um momento,
Em paralelo com esses duendes mágicos: netos.
E saber-se completo, e feliz por suas existências.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Crônica do dia

Oswaldo Pereira Telles levanta a velha discussão filosófica sobre a liberdade da vontade: podemos escolher o que queremos para a nossa vida, mas somos nós que escolhemos querer o queremos? Nosso querido aluno questiona nosso papel no mundo e os caminhos pelos quais vamos sendo moldados durante a vida.

Onde viver?

De um modo geral, é certo que não se pode escolher o melhor lugar para nossa moradia.
Nascemos onde estão nossos pais, e eles nem sempre vivem onde gostariam de viver.
As várias circunstâncias econômico-financeiras são, normalmente, as determinantes para nos fixarmos aqui, ali ou acolá.
Basta isso para termos consciência de que somos, na grande maioria das vezes, um "brinquedo" das forças da vida e, portanto, nossa vontade - da qual tanto nos orgulhamos - está presa a esses acontecimentos , e nos tornamos joguetes dessas ocorrências.
Com isso, deixamos de ser os atores, os dirigentes das várias circunstâncias vividas por nós ao longo dos anos.
Isto é bom ou é ruim?
Dependendo dos momentos que cada um esteja vivendo, ora pode ser bom, ora pode ser ruim.
Mas essa alternativa, se é uma constante, em determinado momento histórico, e nós estamos nele mergulhados como atores - de um modo geral somos atores secundário - não temos poder de decisão e, nessas circunstâncias, temos de aceitar o que os outros decidem.
Esses dirigentes são pessoas instruídas, equilibradas, generosas?
Se todas essas perguntas forem respondidas afirmativamente podemos ter certeza de que essa coletividade específica será próspera, harmonizada e feliz, porque seus dirigentes oferecerão a seus habitantes todas as possibilidades de se instruírem, esclarecerem e poderem viver equilibradamente.
Caso isso não ocorra, é bem provável que momentos de grandes dificuldades sejam vividos por seus habitantes.
Assim, chegamos à conclusão de que a instrução, o conhecimento e o equilíbrio emocional são a peça-=chave na vida de cada um de nós e, em consequência, na coletividade onde vivermos.
Por isso, a educação, o conhecimento e a instrução são os fatores determinantes para um povo se desenvolver e viver feliz.
Ou esta alternativa está ultrapassada, de vez que, hoje em dia, as máquinas já estão substituindo os homens?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Crônica do dia

A aluna Stella Maria Oliveira Muehlbauer, numa aula cheia de aflições em crônicas sobre um acontecimento que chocou a todos, resolveu contar-nos esta pequena história para "salvar-nos da realidade". Acabou deixando-nos mais aflitos ainda. E aí? O que será o estouro?

O Estouro

Como toda cidade do interior, em Vilar, nada acontecia e a vida era sempre tranquila, pacata e plena de mesmices. Cidade? Será que podemos chamas Vilar de cidade? Bem, lá havia uma igreja, uma padaria etc, etc, e tudo o mais para ser considerada cidade. Um ano atrás o seu Manoel da venda resolveu transformá-la, a venda, em supermercado. Portanto, agora, até um supermercado havia em Vilar.
Mas e as pessoas?
As pessoas continuavam as mesmas: tomavam conta da vida de todos...
Certo dia, um barulho foi ouvido, vindo de não sei onde, mas cada um resolveu dar sua versão.
D. Maricota disse que tinha sido um bujão de gás explodindo, D. Idalina assegurou que era o carro do seu Anastácio e este, por sua vez, culpou D. Maricota, dizendo que seu filho (o da D. Maricota) estava fazendo experiências no "pseudo" laboratório que possuía em casa e onde ele, "o pequeno sr. Pardal", tudo repetia, tudo quanto via e escutava seu professor de Química fazendo e testando.
Bem, esqueci de dizer que Vilar tinha até escola de 2º grau (ou "Ensino Médio"?).
Com o tal de estrondo, ou estouro, acontecendo toda tarde no mesmo horário, o povoado estava em polvorosa e até o jornalzinho local media e publicava os decibéis do barulho diário.
Com isso, o dono do jornal aumentou a sua arrecadação diária e uns trocados a mais foram ganhos por causa do interesse de todos. E o disse-que-me-disse continuava...
Ninguém sabia, contudo, que seu Jair, dono de uma pequeníssima loja de eletrodomésticos estava indo à falência e ele mesmo, há alguns meses, tivera uma ideia que achara genial. E a colocara em prática!
Depois de um mês de "estouros", apareceu um cartaz numa árvore do centro da praça da cidade.
Atenção
O sr. Jair, da loja Meu Fogão, tem a resposta! Vá falar com ele e você terá, de graça, um aparelho que ainda não existe em Vilar.
E, com isso, deixo para vocês, meus queridos leitores amigos, a incumbência de adivinhar qual o aparelho que surgiu em Vilar, como novidade do ano.
E o estouro? Fica a cargo de vocês explicarem o fenômeno.
Eu sei... Mas não digo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crônica do dia

A Crônica do dia de hoje é, na verdade, um conto - o que nos faz ter de, talvez, repensar este título padronizado que já adotamos há algum tempo. A aluna Isaura Galhardo, numa crônica de nome O prazer de ler e escrever, contou uma pequena história que nos chamou a atenção. Aí vai ela...

As Ovelhas do Pároco

O padre de certa  igreja, todos as manhãs, celebrava a missa às sete horas. Ouvira certos comentários à distância, sobre esse horário. Mas como suas ovelhas (pronucie-se, daqui em diante: o-vélhas) não comentaram nada com ele, não deu mais atenção ao fato. 
Todas as manhãs, lá estavam suas ovelhas como ele carinhosamente as tratava, para assistirem a missa.
Certa manhã, enquanto fazia a celebração, o padre percebeu que suas ovelhas não estavam atentas, pois não respondiam como deveriam; pareciam sonolentas, meio silenciosas. Então perguntou se elas estavam ouvindo, porque ele não as ouvia. Elas responderam quase que em coro: 
_Oh! Padre! estamos bem despertas! Até queremos sugerir para o senhor celebrar a missa às seis horas, pois esta hora, já estamos de pé.
_Se vocês querem, então amanhã será celebrada às seis horas. Disse o padre.
Na manhã seguinte, quando o padre entrou na capela, encontrou suas ovelhas cochilando. Saiu pé ante pé, devagarinho, para não acordá-las. 
Com certeza, falou com os seus botões: 
_Ah! As minhas ovelhas me tiraram da cama tão cedo!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Crônica do Dia

Drummond entenderia bem a crônica de hoje, afinal, gastou uma hora pensando um verso que a pena não queria escrever, e no entanto, ainda o inquietava, vivo, dentro de seu peito. O verso de Drummond não queria sair, mas a poesia daquele momento inundou toda a sua vida.

Recomeço

Normalmente, em nossa vida diária, no trato com familiares e amigos, empregamos palavras comuns e de cujo sentido não nos apercebemos muito bem.
Isto acontece, às vezes, porque utilizamos palavras de uso corrente, mas que, subconscientemente, queremos dar-lhes outro sentido, ou outra significação.
Nós, que durante o período letivo, estamos empenhados em aprender a escrever, deveríamos manter esse esforço também durante o período de férias, e continuar escrevendo alguma coisa, pelo menos uma vez por semana. 
No meu caso, especificamente, apesar do interesse em continuar me exercitando durante o período de férias, fiz um apagão em minha memória.
Tal lapso perdurou até uma semana atrás. 
Mesmo assim, essa lembrança não tem a força de me fazer escrever.
Só na noite de ontem, por força da premência de tempo, vi-me obrigado a colocar uma folha de papel sobre a mesa e começar a escrever. 
É bem verdade que nas minhas caminhadas matinais pensei em várias coisas para colocar no papel. 
Infelizmente, a disposição para escrever, parece-me, havia fugido de meu consciente e eu não me motivei a escrever, o que é uma pena, pois somente eu sou o perdedor nessa omissão.
Estas considerações levam-me a pensar que a palavra título desta página não está bem empregada.
Mas também somos levados a considerá-la no seu próprio sentido, pois estamos dando continuidade às nossas atividades semanais na UERJ. 
Entretanto, levando-se em conta o benefício de um treinamento semanal, nessa tão difícil arte de escrever - mesmo estando no período de férias - acho que perdi muito tempo, e sobretudo, perdi um pouco do ritmo.
Nesse sentido o Recomeço não é exatamente a continuação da nossa atividade, mesmo porque, se a mecânica da coisa continua a mesma,  o "élan" psíquico não é mais o mesmo, e é ele o mágico de toda atividade bem conduzida.

Oswaldo Pereira

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Crônica do dia

A crônica de hoje foi escrita pelo nosso aluno Aldo Raposo Neves. Um insight causado pela fotografia de um entroncamento de trilhos. Lembra-nos da metáfora da inspiração como passáro, que às vezes nos pousa nos momentos mais simples e inesperados.

 Um ponto de vista ecológico

Ao ver a imagem de um grande entroncamento de trilhos, pensei que, assim como os trilhos se cruzam, os seres humanos se encontram nas estradas da vida.
Comecei a divagar e fui levado pelos seguintes pensamentos...
Após se conhecerem, as pessoas interagem, conversam, se amam, namoram, se casam, caminham junto, se divorciam ou se separam.
Não creio, todavia, em destinos e fatalidades, o que existe é o livre arbítrio das pessoas. As estradas que elas decidem seguir e os entroncamentos que ocorrem possibilitam, então, que elas escolham aproximações amorosas que poderão ser geradoras de bebês.
Mais tarde, os bebês tornar-se-ão adultos e escolherão outros caminhos, tornando possível novos encontros que geram novas interações entre pessoas, permitindo a continuação da vida na Terra.
E s divagações continuaram...
Não gosto dos trilhos, pois as paisagens vistas dos trens passam muito rápidas, impossibilitando um olhar atento e curioso. Além disso, eles nos colocam em caminhos limitados, como se fossem trilhas, percorridas em dois sentidos.
Não aprecio também o caminhar dos carneiros, que seguem o pastor de ovelhas ou o líder do grupo; que os guiam pelos mesmos caminhos, dia após dia.
Gostaria de ver o mundo e a natureza bem do alto, ou sobre as águas dos mares, ou nas profundezas dos oceanos.
Gosto mais da imensidão do céu, da beleza e mistérios do mar. Prefiro navegar nas três dimensões, com 360 opções de rumos: viajar num ultraleve, avião, embarcações a vela ou navios.
Gostaria de ser como os golfinhos, ou como Fernão Capelo Gaivota, ou como as águias e demais pássaros, que não estão sujeitos às limitações das ruas, dos muros das casas, das montanhas, dos fluxos dos rios, das cercas de sítios e fazendas.
Que assim seja!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Crônica do dia

O aluno Samuel Kauffmann estava com saudades da Oficina de Crônicas. Pois é, nós também estávamos com saudade das crônicas do Samuel.

Retorno às aulas

À véspera do reinício das aulas da UNATI-UERJ, compareci com o objetivo de inteirar-me, com alguma certeza, dos cursos, salas e horários. Foi com emoção que subi a rampa de acesso do décimo andar. Afinal, foram quase quatro meses de ausência.
Exclamei a mim mesmo: “Poxa! Que saudades!”. Saudades do lugar, da UNATI, dos professores, dos colegas, com os quais convivi por quase um ano.
Frequentei no ano passado três cursos diferentes e optei por continuar com o curso Oficina de Crônicas. Este é um curso que nos proporciona o exercício da cognição, desenvolvimento da escrita, ampliação da consciência com a aquisição de conhecimentos literários, exposição do nosso particular pensamento e sentimentos. E o que é o principal: com liberdade!
Este ano estou matriculado, mais uma vez, em três cursos com características não semelhantes, porém, mais intelectualizados. Digo isto porque dois deles eram da área de ações sociais. Agora, o segundo é o curso “História da Intolerância” e o terceiro é “Ciência não tem Idade”; este com encontros quinzenais, dos quais já perdi a primeira aula – pois estava viajando.
Hoje, mais uma vez subi aquela rampa com emoção, ansioso, olhos úmidos, coração palpitando. E, simultaneamente jubiloso, à medida que ia encontrando os antigos colegas e os
novos que estavam aguardando nossos queridos professores e professoras. Estou envelhecendo e ficando bastante sentimental... Será saudável?
Após as apresentações, percebi o quanto a nossa turma enriqueceu com alunos bem preparados, dispostos a escrever e abrir a alma – o que é um bem para nós, nesta nova jornada que se inicia, onde aprenderemos uns com os outros. Sejam bem-vindos novos colegas!
Lamentavelmente, por motivos aleatórios, uns poucos não poderão continuar estudando aqui conosco. Novamente, fincam saudades antecipadas em meu peito. Contudo, nos esbarraremos por aí na UERJ ou em outro local. Quem sabe? Apareçam e façam-nos uma visita, sempre que puderem! Tenham certeza: serão bem-vindos!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Crônica do dia

Depois de um longo tempo ausentes do blog com os trabalhos de nossos estimados alunos, recomeçamos hoje a publicação das crônicas e contos deles com a participação bastante sugestiva da querida Stella Muehlbauer. Essa é a volta. À partir de hoje, nossas publicações serão diárias (ou quase): de segunda à sexta teremos crônicas ou contos fresquinhos aqui no blog para o deleite de vocês. Até amanhã.

A volta

É sempre difícil começar e ainda mais difícil voltar.
Por motivos alheios à minha vontade, tive de interromper o curso "Oficina de Crônicas", de que tanto gostava e ao qual já estava acostumada. Tão habituada, que eu, que nunca tinha praticado a literatura (só a tinha estudado), passei a ter prazer de escrever, de ler o que havia escrito e feliz ficava quando via as minhas crônicas no blog do nosso curso.
Tudo isso transformou-me (em quê, não sei...) e mudou também a minha "cuca" assim como devem ter sentido todos os colegas antigos da sala.
Apreciava demais ler um mesmo tema, mas enfocado de maneiras diferentes. Sim, pois cada um de nós escreve sobre o mesmo assunto, mas o enfoque vem acompanhado de experiências pessoais vividas, estados atuais e momentâneos de ânimo. No final, os resultados colocados uns ao lado dos outros parecem-me um caleidoscópio lindo e diverso. Cada leitura parece um novo tema!
Adorei poder continuar a participar desta oficina, ainda mais que já conheço algumas pessoas e, quando o ano terminar mais pessoas entrarão no meu "álbum de conhecimentos".
Voltar é sempre bom, especialmente quando se teve uma ida feliz, agradável e simpática.
As dificuldades passam e, passando o tempo, tem-se a impressão que tudo, que aconteceu de negativo nesse intervalo, dilui-se como o sal e o açúcar na água.
Viva a Oficina de Crônicas!
Viva a professora!
Viva o professor!
E vivam cada colega e cada amigo!

Stella Muehlbauer

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Volta às atividades!

Olá caros leitores! 
Depois de um período longo de ausência, estamos de volta! E com força total!!! 
Uma nova turma, novos bolsistas, muitos novos amigos e também muitas crônicas pra nos divertir e atualizar! 
Esse ano decidimos expandir nossos horizontes, incluímos em nosso curso não só o exercício das CRÔNICAS, mas também dos tão queridos CONTOS!!!
Sem esquecer dos EVENTOS que estão aguardando no forno. Em breve notícias quentinhas, AGUARDE E CONFIRA!!!
Esperamos que todos possamos ter um bom tempo juntos!

Em nosso primeiro post do semestre, trouxemos um pequeno texto enviado pelo aluno Samuel Kauffmann. Com tom piadista, mas de moral bem interessante, ele vem nos falar da importância da pontuação!
Não se esqueçam de comentar!
Divirtam-se!



Show da língua portuguesa!


'Um homem rico estava muito mal, agonizando.

 Pediu papel e caneta. Escreveu assim:


'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.Somos nós que fazemos sua pontuação. 
E isso faz toda a diferença.