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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Crônica do Dia

O aluno Homero nos convida a, junto com as andorinhas, sentir o revoado das artes.

Revoartes - Mesquita do Barão                 

A provocação é falar da história do mundo encantado discutido pelo mundo do teatro, cinema e livres pensadores no assunto. E assim, as histórias que não merecerem ser contadas, ficariam para  ad eterno, esquecidas até para os protagonistas delas.
Então, com o pedido de desculpas aos participantes desse laudo banquete, pedimos para contar uma história nossa, sonhada, idealizada e vivida por nós.
De 1980 à 2007, vivemos em Teresópolis, onde a arte e a cultura, escondidas em cada um dos portadores dessas manifestações, gritavam por suas liberdades, na pessoa do trovador, do poeta, do escritor e do jornalista que não viam como falar de sua Serra, falar do seu Rio, falar do seu dia-a-dia, onde suas praças com suas árvores floridas bailavam ante ventos gostosos que fazem dessa nova vida esse gostoso ir e vir.
Com tudo aquilo que havia reunido ao passar pela associação de amigos das bibliotecas de Copacabana, Glória, Estadual, na condição de idealizador de projetos e na Direção, diante de todo aquele desafio, iniciamos a busca dos elementos de sustentação da ideia embutidos, no camuflar formado pelas variantes tonalidades do verde e das sombras formadas por esse camuflar de verde, as imagens formadas na Serra dos Órgãos, onde o Dedo de Deus gritava mais alto e assim o pintor, o poeta, para ele voltasse o seu pincel e sua  pena.
Diante de tudo aquilo, foi só pensar em um nome que pudesse traduzir com firmeza todo aquele encanto, e Revoartes Teresópolis, Revoado pela mais antiga das mensageiras, a Andorinha.
E para completar a forma de aproveitamento daquele arremedo de ideias, juntamos copias em xerox da parte daquilo que foi, durante todo aquele período, registrado, onde o pronunciamento de países convidados abriram seus espaços a seus artistas, a cada um contar aquilo que vê a sua volta.
Revoartes, Mesquita do Barão, é a proposta que fazemos para que por sua voz falemos do nosso trabalho onde a UNATI, a UERJ e nós, poderemos falar do que somos e o que pretendemos daqui por diante.
O próprio local em que está instalada a UERJ, antes a Favela do Esqueleto, gloriosamente salva pelo Governador Carlos Lacerda é assim: passando de um espaço perdido a um espaço perdidamente dedicado à  evolução de todos que, como nós, para aqui viermos em busca de nós mesmos                  

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