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terça-feira, 31 de maio de 2011

Crônica do dia

E o post de hoje traz uma crônica do aluno Apolinário, tratando lindamente o tema alegria de viver. Excepcionalmente, esse é um trabalho antigo, produzido há mais de 20 anos (11/06/1986), e mostra a esperança de um tempo. Aproveitem!

Um país chamado felicidade

"Pra não dizer que não falei das flores."
(Geraldo Vandré)

Havia um certo país localizado além do horizonte, à beira de um lago azul de anil, no sopé de uma montanha, coberta de árvores frondosas, onde habitavam pássaros multicores de canto mavioso.

Chamava-se felicidade, porque seu povo vivia feliz, mesmo que as agruras da vida lhe batessem na face, seu rosto espelhava alegria contagiante e serena, seu sorriso franco e acolhedor, suas lágrimas sinceras, em fim tudo formava um mundo pequeno equilibrado no conhecimento da vida, mas repleto de felicidade. Por isso ficaram sendo conhecidos como os homens de Felicidade.

Conta-se que a muitos anos passados, chegou ao vale um Senhor com sua família e fundou o país que logo cresceu, prosperou e se multiplicou.

Descendente do fundador, nasceu um dia um varão, de tez branca, cabelos sob os ombros da cor do sol nascente, músculos fortes e destemido como as águias que habitavam as montanhas, ms sereno e bondoso como o lago que lhes forneciam o peixe para o alimento. Quando o patriarca envelheceu chamou o rapaz e disse:

- Tu és Príncipe e como tal hás de governar este reinado, na razão e na verdade, na justiça e na esperança, hás de construir um povo feliz como a luz que emana dos teus olhos e teu reino será eterno como o universo”  

E assim dito, assim foi feito.

Seu governo não impunha regras, só ensinamentos, não havia proibições do que dever-se-ia fazer ou não fazer.

·    Todos eram ensinados por todos a não desperdiçar o tempo com futilidades com o ócio ou com preocupações.

·    Todos eram ensinados a ser somente e a conhecer a si mesmos e a ser feliz – no lar, na escola e no trabalho.

·    Todos agiam para o bem comum, na certeza de construir um mundo melhor.


Esses ensinamentos, foram difundidos pelo Príncipe Regente, que fixou na praça principal o símbolo do conhecimento dos seus antepassados e por isso foi festejado e enaltecido.

O jovem Príncipe muito cedo andava às voltas com a terra e com tudo que dela se produz, andou sujando suas mãos com pedras, com terra e barro, até que um dia, alguém lhe deu um galho seco e o desafiou-lhe a plantar, regar e observar.

O jovem curioso e atento seguiu às instruções e descobriu fascinado que podia cultivar uma roseira e dela brotavam rosas; e não satisfeito com seu feito matutou uma forma de engrandecer o seu aprendizado.

Quando sua primeira rosa atingiu o ponto máximo de beleza, colheu e levou ao seu mestre. E deu nome a sua flor: GRATIDÃO. E a todos ensinou que mais importante que cultivar a flor é dar um sentimento nobre ao seu semelhante.

Da primeira rosa batizada de gratidão, ele fez a ideia evoluir e plantou na praça, treze símbolos de sentimentos para seu povo cultivar e admirar.

Contam os antepassados que as pessoas especiais recebiam, anonimamente, treze rosas para simbolizar sua admissão na confraria dos cultores e difusores da felicidade.


01 - GRATIDÃO
02 - FÉ
03 - ESPERANÇA
04 - CARIDADE
05 - HUMILDADE
06 - TOLERÂNCIA 
07 - LEALDADE 
08 - PERSEVERANÇA
09 - SINCERIDADE 
10 - TENACIDADE 
11 - BONDADE 
12 - CONCORDIA. 
13 - AMOR

A missão dos escolhidos era de levar aos corações dos semelhantes, sua filosofia e seus ensinamentos, de forma a perpetuar na terra, a existência de um país um dia chamado FELICIDADE.

Você pode identificar as pessoas que receberam a cidadania do país da felicidade pelo sinal máximo de identificação dos cultores dos símbolos da felicidade, deixado pelo grande Príncipe Regente, porque eles têm:

UM SORRISO FRANCO ESTAMPADO NO ROSTO.

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