Páginas

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Crônica do Dia

Nossa terceira crônica de horror/terror fica por conta da aluna Isaura, que nos fala de um causo que gelar a espinha! Divirtam-se... ou apavorem-se!

O casarão

         Passeando pelos corredores da fazenda de um tio, eu e dois primos, vivemos uma aventura assustadora. Nos perdemos ao voltarmos, não lembrávamos o caminho. Passamos por várias trilhas que não davam em lugar algum. Até que encontramos já meio escondida pelo matagal, uma estreita alameda que ao seu fim, encontramos um portão de ferro já enferrujado. Com dificuldade, conseguimos abri-lo. Continuando a caminhar, avistamos um grande casarão, que mais parecia um palacete , mal-tratado pelo tempo, parecia abandonado.
           Metidos a corajosos, mas na verdade, medrosos, resolvemos entrar no assustador casarão. Logo deparamos com grandes teias formadas pelo tempo. Os móveis empoeirados, quadros nas paredes, enviesados. Porém, um deles chamou mais nossa atenção, porque dava a sensação de que nos observava. Barulhos estranhos que talvez fossem frutos de nossa imaginação. Subimos a escada que dava para o andar superior. Mas como rangia a cada degrau pisado! Havia outra escada que nos levou ao sótão. Queríamos voltar, mas a curiosidade era maior! Entramos, mas os ruídos eram fortes demais! Era como se ali morasse alguém, pois o ambiente era diferente. O medo, aumentando! Resolvemos sair depressa dali, pois embora não vissemos ninguém, as vozes gritavam: Faro! fora! Corremos apavorados, quando a porta se abriu, e vimos uma criatura estranha e estática à porta, a nos olhar assustadoramente.
          Corríamos tanto, até chegarmos à alameda. Para alívio nosso, ouvimos vozes chamando por nós. Eram os empregados da fazenda nos procurando, pois já estava anoitecendo.
           Depois de contarmos a desastrosa aventura, eles nos disseram que o casarão, era tido como mal-assombrado, e que os antepassados que lá viveram, continuam vagando por lá.
             Oh! Que terror!

             Isaura

Nenhum comentário: