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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Crônica do Dia

Para iniciar nossa semana, trazemos a crônica da aluna Stella, que nos faz pensar sobre a nossa história, nos faz "sonhar" como ela poderia ter sido (diferente). 

A história diferente

Ainda na época imperial, havia uma grande preocupação com os pés, com as roupas de baixo, bordadas, coloridas quase sempre de seda. A mulher deveria saber mover a ponta da saia com perícia e, para o homem, era importante o uso da capa com elegância. Aprendia-se com os pais e, muitas vezes, dependendo do poder aquisitivo, havia professores para tal aprendizado.
Que o diga a Condessa de Barral que, já no primeiro instante em que foi apresentada ao casal imperial, D. Pedro II e D. Teresa Cristina, esmerou-se nas mesuras e conquistou, à primeira vista, o amor do imperador.
Tudo, porém, era camuflado, escondido da sociedade, da elite e eles, aos poucos, se apaixonaram de verdade. Dizem até que, quando viajava sozinho, sem a família, sem a sua Teresa Cristina, a conhecida condessa também viajava e coincidentemente encontravam-se nos mais longínquos lugares do planeta.
Certa vez, cruzaram-se numa famosa e grande mesquita do Cairo e, dali em diante, não mais voltaram ao Brasil.
Resolveram viver num chalé nas montanhas do Himalaia e faziam, sempre que o tempo permitia, meditação juntos. Lá adotaram alguns bonzos, meninos que se preparavam para ser sacerdotes budistas, e viveram felizes para sempre.
Aqui no Brasil, sozinha, D. Teresa Cristina criou sua filha Isabel para mais tarde ela poder libertar os escravos. Enquanto era educada, aprendia todas as táticas políticas e, mais tarde, quando a República foi proclamada, ela continuou como rainha e, hoje, o Brasil é um reinado republicano, com a nossa atual rainha e todos os demais políticos honestos. Todos se juntam para combater a corrupção dos outros, pois a deles deixam para combatê-la mais tarde...
Sonho bom! Sonho meu! Sonho nosso!

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