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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crônica do dia

Ao invés de encontrar consigo mesma, a aluna Stella, em sua crônica, faz uma projeção do que ela será ou gostaria que fosse em uma vida futura. Boa leitura!

Projetos para uma vida futura

Não me lembro de ter nenhuma vocação definida quando criança. Aos onze anos, passei para o Instituto de Educação que, na época, era um dos melhores colégios da Tijuca e, praticamente, às filhas mulheres só era permitido ser professora primária.
Sempre gostei de estudar e, ao final do curso, já se tinha um emprego garantido... Era o sonho de todos...
Com seis anos de magistério efetivo, fui transferida para uma escola perto de casa e, trabalhando de dia, passei a fazer minha faculdade à noite. Quando me aposentei, nova ainda, já com outra matrícula no estado, trabalhei até completar setenta anos, quando no funcionalismo público aparece a aposentadoria compulsória. Sempre gostei de fazer o que fiz a vida inteira: ENSINAR.
Há duas outras áreas que sempre me atraíram: história e arqueologia. Leio muito sobre o assunto e "viajo" nessas leituras. Vejo-me em outros lugares: Petra, Jerusalém, Cairo, México, Roma e também no Brasil, conhecendo um sambaqui nas praias do sul, vendo as Sete Cidades e a Serra da Capivara no Piauí e, aqui no Rio, indo ao Valongo, bairro da Saúde, olhando a Pedra da Gávea e imaginando: será que os fenícios estiveram mesmo aqui?
Sonhos, futuro, nada mais me assombra e, quem sabe, voltando em outra vida, serei uma arqueóloga brasileira famosa que descobrirá ruínas de uma civilização anterior à dos índios aqui neste Brasil imenso?  

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