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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Para a nossa quinta feira, temos hoje o texto da aluna Celeste que nos conta todas as vitórias das mulheres e sua importância. BOA LEITURA!




Mulher


Falar sobre a mulher não é uma tarefa fácil. Ela é um ser múltiplo: consegue ninar o seu bebê, cozinhar, ser executiva, ajudar o outro filho nas tarefas escolares...
Mulheres estão numa evolução muito grande que poderia falar de cada profissão, onde elas estão presentes de A a Z.
Vou começar pela música com Chiquinha Gonzaga que no começo do século abriu as portas para as compositoras até hoje, quem não se lembra de Isolda, "Outra Vez", chegamos a Marisa Monte, passamos por Dona Ivone Lara e nas artes plásticas esta vanguardista vanguardista do modernismo brasileiro: Tarsila do Amaral e na literatura Clarice Lispector, ver Bibi Ferreira no palco e tantas outras, todas mostrando a sua sensibilidade de grandes artistas.
Depois de queimarem os seus soutiens na praça, continuam a luta pela liberdade de escolha no seu dia a dia , o das Marias, mães, engenheiras, médicas, cientistas, militares, professoras que da colher de pau a caneta e hoje laptop, mostram pelo mundo a sua garra e e força ainda lutando para mostrar as desigualdades no campo profissional onde a diferença salarial entre homens e mulheres ainda existe, mesmo tendo a mesma qualificação. Apesar de termos uma presidenta da República. 
Como diz a canção de Erasmo Carlos: "Dizem que a mulher é o sexo frágil , que mentira absurda"


Celeste  

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Crônica do dia

Hoje terminamos nossa semana com um excerto de uma tragédia grega - Édipo rei - em que a temática sobre a visão foi abordada na semana anterior. Nesta passagem, temos a fala do arauto quando Édipo, depois de saber que cometera o crime de matar o pai e casar-se com a mãe, fura os próprios olhos; ele que, no entanto, achava-se sábio e irritara-se com Tirésias, um vidente cego, no início da tragédia.


Édipo rei

Arauto: Por suas próprias mãos... O horror do quadro,
             a vós, que não o vistes, será poupado;
             mas eu, que o vi, dele não posso esquecer!
             Desesperada ela entrou no vestíbulo
             e correu para a alcova nupcial,
             as duas mãos arrancando os cabelos;
             bateu a porta atrás de si, com força.
             Gritava - "Laios!" - chamando o marido
             há tanto tempo morto, mas pensando
             no filho que matou o próprio pai
             e que da mãe teve monstruosamente
             uma prole de infelizes...
             Gemia contra o leito nupcial
             onde, coitada, havia concebido
             filhos do filho e era mãe do marido.
             Como afinal morreu, não sei dizer:
             entrou Édipo aos gritos, e vós, vendo-o
             ir de um lado para outro, não chegamos
            a observar a rainha até o fim.
            Ele pedia uma espada e bradava:
            - "Onde está minha esposa, que não é
            esposa alguma, é um útero danado
            que me pariu e pariu filhos meus?"
            - Nessa alucinação, algum poder
            (humano não, não foi nenhum de nós)
            guiou-lhe os passos: num gemido horrível,
            como se algo o empurrasse, atirou-se
            contra as portas, rompendo as dobradiças,
            e num relance entrou, e deparou
            com a mulher enforcada,
            um laço corrediço no pescoço...
            Ao vê-la, num gemido sufocado
           desamarrou a corda, e, quando o corpo
           desmoronou no chão, o que se viu
           foi mais um espetáculo de horror:
           ele arrancou os alfinetes de ouro
          da roupa da rainha, levantou-os
           e os enterrou nos olhos, imprecando:
          "Olhos meus, não vereis mais esta culpa
           e esta vergonha, nunca mais vereis
           quem não deveríeis ter visto nunca,
           e para todo o sempre só vereis
           as trevas!"
          (...)

(Sófocles. Édipo rei. Tradução Geir Campos. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 128-9)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Crônica do dia

Hoje temos uma crônica surpreendente da aluna Dilza. Boa leitura!

Estava escrito

Ela casou pouco mais que uma criança, apenas 16 anos. Não tivera mãe que a criasse e estava apaixonada pelo namorado, um rapaz muito jovem também. Cheios de sonhos e vontade de serem felizes, foram tentar a vida numa cidadezinha no interior do estado.
Lá fizeram amizade com uma família que os acolheu como se fossem seus irmãos mais novos.
As duas mulheres engravidaram. Quanta alegria!
A jovem inexperiente estava muito insegura com a gravidez, porém sua amiga, já mãe de quatro filhos, procurava tranquilizá-la, dizendo que tudo iria correr bem e que a maternidade não era nenhum bicho de sete cabeças. E assim a amizade entre as duas ia se solidificando dia a dia, até que Maria (este era o nome da mais velha), sentindo que a hora de seu parto se aproximava, mandou dizer a Dilma (a mais nova) que fosse à cidade comprar algo que precisava. Na verdade, ela só queria que Dilma não presenciasse o momento do parto e assim não se assustasse.
De fato, quando ela retornou, um meninão já havia nascido. O quinto filho de Maria, mais um menino! Daí a três semanas, foi a vez de Dilma. Tudo correu bem e ela teve uma menina, também forte e saudável. Quantas dúvidas! A quem recorreria? À Maria, sua grande amiga, por isso, na hora de escolher padrinhos para sua filha , não teve dúvidas: Maria e seu esposo, que aceitaram alegremente.
O tempo passou, a amizade solidificou-se mais e mais. Mas um belo dia, o marido de Dilma viu que não dava mais para permanecer naquela cidade. Lá não teriam condições de melhorar de vida, e resolveu então tentar a sorte no Rio de Janeiro. Saíram da cidadezinha, deixando os compadres e as raízes.
Após dezesseis anos e muitos obstáculos vencidos, muitas dores e também muitas vitórias, Dilma e sua filha resolveram visitar os amigos, tirar férias e matar as saudades de todos.
Maria tivera mais dois filhos e Dilma ficara só naquela. O reencontro foi muito alegre e as lembranças, resgatadas em longas conversas durante as tardes. O que não se previra é que os dois jovens nascidos tão próximos e depois afastados iam tornar-se um pouco mais que amigos: namorados!
As férias terminaram, e elas retornaram ao Rio. O namoro continuou por correspondência durante algum tempo, mas não resistiu a distância e eles romperam.
Um ano depois, o jovem vem para o Rio. Precisava servir à Pátria e, então, novo reencontro.
Os dois reatam o namoro, desta vez em definitivo. O casamento já dura quarenta e seis anos!
E eu pergunto: estava ou não estava escrito?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Crônica do dia

Para a nossa terça feira temos o texto do aluno Rubim Fortunato que nos conta o desejo de Clodoaldo conhecer o mar e suas visões sobre isso. DIVIRTAM-SE!

  

O mar

Era uma noite enluarada, sentado na areia da praia, contemplando o mar, estava Clodoaldo. Ele se recordava quando ouvindo histórias sobre o mar desejava tanto vê-lo. Lembrava da emoção que sentira quando pode avistá-lo.
Viera de uma cidade do interior de Minas Gerais. Janaúba. 
Recordava-se da terra natal: Os banhos de rio com seus companheiros e amigos, do som pungente dos carros de boi e da sua primeira namorada. 
O sonho de conhecer o mundo para além da cidade onde nascera era imenso. Montes Claros estava além de sua perspectiva. Belo Horizonte? Talvez. O desejo de ver o mar fascinava-o.
Fora primeiro para Montes Claros e finalmente o Rio de Janeiro. Aqui chegara, quase sem dinheiro. Exercera varias funções: trabalhara em obra, faxina, etc. 
Finalmente entrou para um escritório como office boy. Devido ao seu empenho no serviço, chamara a atenção dos chefes, que lhe orientaram para estudar à noite. 
Com muito esforço atingira uma posição confortável. Casara-se com a Esmeralda e foram morar em Copacabana, que o Clodoaldo sempre sonhara.
Tudo corria bem, quando Esmeralda engravidou e teve complicações no parto que a levaram para a morte.
Naquela noite, depois do serviço, Clodoaldo fora percorrer o calçadão e sentou-se à beira do mar com sua dor, vendo as ondas indo e vindo, tal qual a vida é.

Rubim Fortunato                                    

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Crônica do dia

Iniciamos nossa semana com um caso estranho das bolsas da aluna Maria Luiza. Muito cuidado ao lerem esta crônica! Boa leitura!

Espelhos da alma - A maldição das bolsas "fake" (crônica do terror urbano)

Quem diz que a velhice é torpe consegue errar mais do que aqueles que a chamam de "melhor idade". Há tantos chavões sobre essa fase da vida que só poderíamos esgotá-los num volumoso romance do século dezenove, Usarei o espaço de uma crônica para refletir sobre alguns deles e, quem sabe, divertir os colegas e os professores, que passam uma tarde por semana na UNATI ouvindo toda sorte de relatos e se deixando conduzir por experiências muito pessoais, mas que, de tão pessoais, se tornam universais e interessam a todos.
"Papéis voadores na repartição"? Meninos, eu já vi. "Joias falsas da Dona Sara"? Marco com um x essa também. "Acidente na escada rolante do shopping"? Tenho dois casos para contar. Um de um garotinho subindo sentado nos degraus e ralando perigosamente o traseiro; outro de uma avó aos prantos porque o bebê caíra do carrinho ao chegar no pé da escada.
"Mitologia"? Um dos meus temas preferidos! E que dizer da colega tão referenciada à música que produz suas crônicas com algumas canções ao vivo e outras apenas invocadas? Total empatia.
A minha catarse de hoje diz respeito ao inglório privilégio da idade que permite a nós velhos maior uso de nossa liberdade, e dum possível logro na forma do "fake" que tira algumas pessoas do sério. Não tenho receio de ser presa por assumir publicamente minha conivência com a pirataria, aliás reconhecida por Lei com papel timbrado, alvará e recibos, nem de mexer num improvável vespeiro de inveja e preconceito. Não entre nós!
Os que me conhecem sabem da minha dificuldade em fazer as escolhas adequadas pretendidas por certos grupos fechados. Na faze atual, aproveitando o quinhão maior de liberdade, uso à larga de meu espírito lúdico e não abro mão daquela parcela de individualismo que ainda garante minha sobrevivência.
Dá que com isso, vivi a estranha aventura que passo a lhes contar, tendo como vilãs - pasmem! - as minhas humildes bolsas.
Elas são de lona e couro sintético, suficientemente grandes para mim mas muito levinhas, com bom acabamento e duram anos, como me garantiu V., esposa de meu filho mais velho, em Salvador.
Fomos À lojinha de uma moça chinesa, ao lado do supermercado, perto de nossa casa.
Mais uma surpresa irresistível: as bolsas eram baratíssimas! Menos da metade do preço das de couro "legítimo" compradas em liquidações nas lojas populares do Rio. Essas, pesadíssimas, acabei passando para minha sobrinha e minha diarista porque o ortopedista me proibira usá-las.
As novas bolsas só tinham um defeito: eram decoradas com lindas estampas de famosos designers com direito até a monogramas nos fechos dourados que deveriam receber tratamento especial com esmalte incolor.
Ao voltar para casa, me bateu um medo daqueles só em pensar que podiam atrair a cobiça e a violência de assaltantes. Naquele tempo não haviam sido criadas as famosas UPPs.
Meu filho mais novo me tranquilizou. "Qual é, mãe? Sem essa! Bandido vai logo ver que é falsa. Ele sabe que gente bacana não vai a lugares que vocês frequentam!"
Pensei... andar em volta do Maracanã com tênis de cem reais e camiseta com inscrição "Estive em Araruama e me lembrei de você", acompanhar a procissão do Senhor Morto lá em Cavalcante, ir à feira com sandália de dedo às onze horas da manhã, é... Zé tinha razão, madame que é madame não faz programa de índio.
Desde então, saio com minhas humildes bolsas e jogo-as em qualquer canto, até no chão, onde meus humildes sapatos Usaflex eventualmente as pisam e sujam para escândalo daqueles poucos olhos que as vigiam, vendo a maneira descuidada com que trato objetos de desejo "de alguns milhares de reais", ainda que cafonas.
Mas nada é tão inofensivo assim como parece.
Apenas a vocês, meus amigos, alerto. Depois que as limpo em casa com um trapinho ligeiramente úmido, como me foi recomendado, as bolsas ganham estranha vida e na manhã seguinte como que me obrigam a usá-las e levá-las para sua vil diversão: revelar a nudez das pessoas até seus ossos ficarem expostos e mais além, na radiografia implacável de suas almas.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Crônica do dia

Um comentário (uma análise) irreverente e muito engraçado sobre a crônica de Fernando Sabino, "O homem nu", feito pela aluna  (vó) Cacilda. Boa leitura!


Comentário sobre a crônica "O homem nu"

A culpa dessa história foi, com toda certeza, da mulher dele, que, não gostando das soluções que o marido resolvia para fugir da sua falta de responsabilidade, por não ter o dinheiro ou por ser um mau pagador, já não estava aguentando a situação de cúmplice dos embustes do marido.
Vendo que ele se preparava para o banho, despindo-se ela, para pirraçá-lo, entrou no banheiro primeiro, sem pressa nenhuma de terminar seu banho, só para contrariá-lo também.
Quando ele saiu para apanhar o pão e a porta bateu, deixando-o do lado de fora, ele chamou pelo nome da mulher batendo na porta do seu apartamento.
É claro que ela ouviu. Se chamava pelo seu nome, não seria o cobrador da TV; não abriu porque não quis, fazendo pirraça para contraria o marido (pois pirracenta é uma característica da mulher, quando é contrariada).
Finalmente sua mulher abriu a porta e ele entrou.
Imaginem o susto que levou quando bateram à porta, pensou logo que fosse a polícia, lembrando da velhinha que o vira nu, teria ligado denunciando que ele estava pelado nos corredores do prédio.
Não era. Era o cobrador da TV, de quem se escondia, criando toda essa situação de vexames por que passou.
Atendeu-o, se desculpando por não ter o dinheiro no momento.
Se eu fosse a vítima, também processaria o engenheiro do prédio, que projetou seu apartamento com um só banheiro. Com toda certeza é solteiro, não tem uma mulher pirracenta como aquela, para criticá-lo em tudo que faz de errado.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Crônica do Dia

Para a nossa terça feira temos o texto de Millôr Fernandes, desenhista, escritor, humorista, dramaturgo, tradutor e jornalista brasileiro que nos conta a história do rei da floresta. DIVIRTAM-SE!     


O Rei dos animais 



Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: “Hei, você aí, macaco – quem é o rei dos animais?” O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: “Claro que é você, Leão, claro que é você!”.
Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: “Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?” E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: “Currupaco… não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?”.
Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: “Coruja, não sou eu o maioral da mata?” “Sim, és tu”, disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. “Tigre, – disse em voz de estentor -eu sou o rei da floresta. Certo?” O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: “Sim”. E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou.
Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou: “Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?” O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensangüentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: “Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado”.

Moral: “Cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende.”


Millôr Fernandes

terça-feira, 3 de abril de 2012

Crônica do dia

Temos hoje o texto da aluna Zélia que nos conta sobre a palavra destino e seu significado em nossas vidas. REFLITAM! 

Destino 

São as palavras que desde a nossa infância aprendemos para exprimir coisas e sentimentos.
Uma das palavras que nos põe muito em dúvida, é a palavra destino.
Destino existe? 
Há os que acreditam e para essas pessoas, é o destino que rege nossas vidas e que já vem traçado desde o nascimento até a morte. 
Outros afirmam destino traçado não existe, pois se houvesse, cairia por terra a noção do livre arbítrio, que nos dá a oportunidade de mudar várias vezes o rumo de nossa existência.
A dúvida então se instala, e lá vem a pergunta: Por quê aconteceu? 
Um único sobrevivente de um grande acidente aéreo no mar, na terra. Pessoas que já estando na sarjeta, encontram alguém que os ajudam e aquelas pessoas se transformam. 
Há pouco tempo, aconteceu uma grande tragédia no Rio de Janeiro. Três prédios desabaram e em todos eles havia um aviso conhecido por todos nós: Em caso de acidente não use o elevador; procure as escadas.
Pois bem, um dos que se salvaram em nenhum dano, foi um rapaz que no desespero, entrou no elevador.
Foi o destino? 
Me respondam por favor ...

Zélia