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quarta-feira, 20 de março de 2013

Crônica do dia

A crônica de hoje é da aluna Rosa, que faz pequenos apontamentos sobre os sonetos "O verbo no infinito" e "O ar", de Vinicius de Moraes. Boa leitura!


O VERBO NO INFINITO

A forma é de uma ciranda de palavras baseada em contrastes.
A criação de um ser ou o nascer do amor, se bem que, quando um ser nasce, ele nasce com o amor, e daí a ciranda se confunde em o ser e o amor.
Continuando na ciranda, o ser ou o amor está crescendo e se desenvolvendo.
No crescimento, o ser passeia por saber e ganhar e perder e se maldizer.
Finalmente, o ser ganha um novo amor para retomar a ciranda.

O AR

O eu lírico projeta no vento seu ciúme e desejo de posse da amada, que, em seu devaneio, apraz-se com as carícias do vento, ou de outro.
Ele, continuando com seu ciúme, descreve a beleza de sua amada e o atrevimento do vento e/ou de outros com ela.
Justifica-se em sua inocência por não haver percebido nada, quando desde o princípio ele já demonstra ciúmes em relação ao vento.
Numa tentativa de se afirmar como garanhão ante a amada, chama o vento de velho, e se vangloria em saber "brincar" muito bem de vento.

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