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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Crônica do dia

Texto da aluna Ney Freitas sobre a temática da identidade.


Espelho


Sonhava muito, esperava da vida as melhores oportunidades. Viveu esperando tudo dela, quando lhe foi dado aquilo que plantou. Talvez não quisesse passar por aquela estrada. Não vamos dizer que não houve grande esforço, empenho. O tempo é marcador, não tem como escapar, passado não se consegue voltar atrás. O que aconteceu não pode ser mudado, passou! Foi página virada... Mudou o capítulo...
Assim ficou olhando como num espelho, vendo e revendo tudo que tentou e muito pouco conseguiu alcançar, pois, sabe hoje, ilusões não são fáceis, iludem, desnorteiam. Bolas!!! Lá se vai quase cinquenta e poucos anos. Criança já tentava alcançar um céu inatingível, parecia estar no mundo da Lua, levitando para um futuro sem compromisso, sonhador.
Chegou aí a tal adolescência, não se deu conta dos perigos e desafios; sonhadora, aconteceram lágrimas, pois seu coração foi fácil de se apaixonar, aprisionar. Qual que todos falam, explicam, mas como todos os apaixonados não escutam; nesta idade não ouvem a voz da razão, só seu coração – e aí sofre coração! E assim aconteceram vezes, até que o amor nasceu de verdade, sólido, conveniente; e assim achou ter algo de seu verdadeiro, sua própria família, ansiedade desejada desde daquela já velha adolescência. Sim, vamos viver tudo por esta família, dar o de mais profundo do seu ser. Olha que valeu muito apena, pois hoje conseguiu muito daquilo que sonhou, pois o amor de seus filhos se completa, neles vê muito de seus sonhos realizados pela linha de suas vidas, que se reflete em cada um, num algo especial. Pergunto: Como estará o espelho de cada um? Isto não me compete... Deixa prá lá. Olha! Os sonhos são deles...
Estar vivendo este momento faz saber que tudo almejado foi vivido para dar certo, o importante é que chegando até aqui, com decepções e vitórias, tudo ficou para traz, isto é, tornam as pessoas fortes, que almejam todo o bem para si e os outros que estão a sua volta e agradece este presente da vida tão revigorador! Compreensão nunca vivida, podendo amar passiva e verdadeiramente seu amor sem esperar tudo, e sim, momentos que lhe são devidos! Viver intensamente o presente que lhe é oferecido com alegria e paz no seu coração.
Espelho, espelho meu, diga: Quem está feliz... Como agora, para sempre sou eu.



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Crônica do dia

Texto da aluna Stella Muehlbauer a partir do conto O outro, de Jorge Luis Borges.

Coincidência Maravilhosa 

Uma senhora estava sentada num banco à beira da lagoa e aproxima-se uma menina que parecia ter uns dez anos de idade...
- Senhora, posso me sentar aqui?
- É claro, menina. Como você se chama?
- Chamo-me Stellinha... E a senhora?
- Eu sou Stella. Que coincidência, não?
- É verdade! Na realidade sou Stella, mas a família me chama de Stellinha, pois tenho uma prima mais velha com o mesmo nome. É prá não confundir!  Mas, eu gosto muito desse nosso nome...
- Eu também, mas como sou alta, larga e gorda, não gosto de diminutivos, pois às vezes me soa como deboche...
- Ah, querida, não pense assim. Eu, na minha idade, acho que diminutivos são indicativos de carinho.
- Que bom!
- Estou adorando conversar com a senhora, pois passei até a achar bonitinho o meu nome...
- Ih! Olhe, lá vem um barco se aproximando. Que bonito!
- Também acho. Será que é um barco de turistas? Está parecendo...
- V amos perguntar. Senhor, boa tarde. Vocês são todos turistas? O passeio foi bom?
E o senhor respondeu:
- O passeio foi ótimo até uns quinze minutos atrás, quando esta senhora passou mal e tivemos de voltar.
- Senhor, traga-a até aqui e deixe que ela se sente junto a nós até melhorar.
- Ótimo! Venha, senhora.
Os dois se aproximaram; ela sentou e conversaram por uns instantes, quando a “nova amiga” disse:
- Estamos conversando; já estou melhor e ainda não nos apresentamos... Eu me chamo Stella Maria.
Riram as outras duas.
- Eu sou Stella e ela é Stellinha.
- Que coincidência!
Que trio maravilhoso!


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Crônica do dia

Texto da aluna Maria Lúcia sobre reflexões em torno da corrupção.

Bandidos

O bandido que controla a favela através do dinheiro das drogas. O bandido que controla as comunidades através das taxas sobre o gás, o funcionamento das pequenas lojas, do comércio das Vanessa, dos "gatos" de luz, dos canais de TV. O bandido de terno e gravata do congresso, do senado, da câmara, que desviam dinheiro dos mais variados projetos quer seja diretamente ou superfaturando, utilizando laranjas. Ou ainda através de votos com mensalidades. Os bandidos da internet, das escutas. Todos estes são alguns bandidos atuais. Alguns bandidos antigos: Alexandre, o Grande bandido, dominou muitos países saqueando e matando, o que os Césares de Roma acharam bonito e repetiram, assim como: ingleses, franceses, holandeses, espanhóis, portugueses, etc. Fizeram com a Índia, a China, até com continentes inteiros, como as Américas. Chegaram até a dividir o planeta: “daqui até ali é meu” disseram os portugueses e os espanhóis, que tinham por trás deles a Inglaterra, a França, a Holanda e outros países. Podemos dividir os bandidos em dois grupos: os oficiais que promovem guerras, sempre por dinheiro, muitas vezes com a bandeira da religião, mas isso não é dito, sempre se justifica defesa e crescimento da nação. Hoje em dia, direitos humanos e de outros animais também, veja o caso da invasão em um laboratório de pesquisa em São Paulo.Bandidos não oficiais: das favelas, das prisões. Todos os bandidos têm para si uma moral elevada. Os bandidos das milícias que não deixam entrar o tráfico de drogas. Os bandidos das drogas que fazem enterros de quem não tem dinheiro no morro, compram remédio, comida, eletrodomésticos, principalmente quando assaltam caminhões. Bandidos oficiais que desviam dinheiro da educação, saúde, controlam as bolsas de valores, provocam recessões, dão empregos, tiram empregos, aumentam e diminuem os valores de qualquer tipo de mercadoria. Sempre com intenção de ajudar todos os povos e por isso fazem reuniões dos mais variados G.