Hoje temos a crônica da aluna Maria Lucia em que discorre com humor sobre o papel da Ciência. Boa leitura!
Enganadores da morte
Os primeiros enganadores da morte surgiram no Egito. Eles aprenderam muito ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as vísceras e mumificá-los. Eles adquiriam informações sobre a anatomia humana e percebiam diferenças entre, por exemplo, um pulmão não fumante de um fumante e outros órgãos doentes. Os gregos estudavam os sintomas das doenças, de lá veio o pai dos enganadores: Hipócrates. Durante a Idade Média, a Igreja que só queria saber da alma, apoiou a morte ao impedir os estudos dos enganadores da morte. Mas após esse período “negro” a cada século surgiam novas descobertas para enganas a morte.
Um dos que muito contribuíram foi Alexandre Fleming, desenvolvendo o primeiro antibiótico, a Penicilina. Ele observou que as bactérias não se desenvolviam na presença de um tido de fungo – fungo enganador. A partir daí, surgiram muitos outros antibióticos, isto é, enganadores da pneumonia, sífilis, meningite, tuberculose etc.
Hoje os aparelhos eletrônicos hospitalares fornecem informações importantes que ajudam a enganar a morte e a vida continua.
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