Ser professor
A profissão do professor é acima de tudo a profissão do amor. Amor ao próximo e ao que se ensina. Quando decidimos segui-la, não pensamos se ganharemos pouco ou muito, se ficaremos ricos ou não. O que realmente nos importa é a paixão. Além da nossa enorme dedicação que faz cada dia nossa função valer mais a pena.
Nossos alunos são também nossos mestres, sempre dispostos em nos dar broncas, carinho e atenção. Alguns podem até torcer o nariz para o que a gente diz, não gostarem da nossa matéria ou se gostam, gostam somente de uma parte dela, mas quando vemos que despertamos em nossos mestres/ aprendizes o gosto por algo e o seu interesse. Isso é uma grande gratificação, maior do que qualquer salário recebido.
Notamos isso quando estamos dentro de uma sala de aula, quando lemos um texto e trabalhamos um tema que a turma gosta e desenvolve com prazer um trabalho relacionado com a temática, cada um deles sempre nos surpreendendo e inovando. Vemos isso estampado em vocês, alunos da Oficina de crônicas, sempre interessados, nossos mestres que tanto nos ensinam cada vez mais a sermos o que somos, que ajudam e colaboram em nossas aulas. Qualquer momento que trocamos para montá-las, postar no blog as crônicas e corrigir redações valem a pena.
O prazer com o qual vocês nos ouvem, o carinho que têm e o qual nós, professores, também temos por vocês quando corrigimos as redações, faz com que nosso amor cade dia mais aumente. Para concluir, coloco a seguinte frase de Paulo Freire: "Me considero um educador, acima de tudo, porque sinto amor." Paulo Freire.
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