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terça-feira, 17 de abril de 2012

Crônica do dia

Para a nossa terça feira temos o texto do aluno Rubim Fortunato que nos conta o desejo de Clodoaldo conhecer o mar e suas visões sobre isso. DIVIRTAM-SE!

  

O mar

Era uma noite enluarada, sentado na areia da praia, contemplando o mar, estava Clodoaldo. Ele se recordava quando ouvindo histórias sobre o mar desejava tanto vê-lo. Lembrava da emoção que sentira quando pode avistá-lo.
Viera de uma cidade do interior de Minas Gerais. Janaúba. 
Recordava-se da terra natal: Os banhos de rio com seus companheiros e amigos, do som pungente dos carros de boi e da sua primeira namorada. 
O sonho de conhecer o mundo para além da cidade onde nascera era imenso. Montes Claros estava além de sua perspectiva. Belo Horizonte? Talvez. O desejo de ver o mar fascinava-o.
Fora primeiro para Montes Claros e finalmente o Rio de Janeiro. Aqui chegara, quase sem dinheiro. Exercera varias funções: trabalhara em obra, faxina, etc. 
Finalmente entrou para um escritório como office boy. Devido ao seu empenho no serviço, chamara a atenção dos chefes, que lhe orientaram para estudar à noite. 
Com muito esforço atingira uma posição confortável. Casara-se com a Esmeralda e foram morar em Copacabana, que o Clodoaldo sempre sonhara.
Tudo corria bem, quando Esmeralda engravidou e teve complicações no parto que a levaram para a morte.
Naquela noite, depois do serviço, Clodoaldo fora percorrer o calçadão e sentou-se à beira do mar com sua dor, vendo as ondas indo e vindo, tal qual a vida é.

Rubim Fortunato                                    

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