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terça-feira, 26 de abril de 2011

Crônica do dia

Oswaldo Pereira Telles levanta a velha discussão filosófica sobre a liberdade da vontade: podemos escolher o que queremos para a nossa vida, mas somos nós que escolhemos querer o queremos? Nosso querido aluno questiona nosso papel no mundo e os caminhos pelos quais vamos sendo moldados durante a vida.

Onde viver?

De um modo geral, é certo que não se pode escolher o melhor lugar para nossa moradia.
Nascemos onde estão nossos pais, e eles nem sempre vivem onde gostariam de viver.
As várias circunstâncias econômico-financeiras são, normalmente, as determinantes para nos fixarmos aqui, ali ou acolá.
Basta isso para termos consciência de que somos, na grande maioria das vezes, um "brinquedo" das forças da vida e, portanto, nossa vontade - da qual tanto nos orgulhamos - está presa a esses acontecimentos , e nos tornamos joguetes dessas ocorrências.
Com isso, deixamos de ser os atores, os dirigentes das várias circunstâncias vividas por nós ao longo dos anos.
Isto é bom ou é ruim?
Dependendo dos momentos que cada um esteja vivendo, ora pode ser bom, ora pode ser ruim.
Mas essa alternativa, se é uma constante, em determinado momento histórico, e nós estamos nele mergulhados como atores - de um modo geral somos atores secundário - não temos poder de decisão e, nessas circunstâncias, temos de aceitar o que os outros decidem.
Esses dirigentes são pessoas instruídas, equilibradas, generosas?
Se todas essas perguntas forem respondidas afirmativamente podemos ter certeza de que essa coletividade específica será próspera, harmonizada e feliz, porque seus dirigentes oferecerão a seus habitantes todas as possibilidades de se instruírem, esclarecerem e poderem viver equilibradamente.
Caso isso não ocorra, é bem provável que momentos de grandes dificuldades sejam vividos por seus habitantes.
Assim, chegamos à conclusão de que a instrução, o conhecimento e o equilíbrio emocional são a peça-=chave na vida de cada um de nós e, em consequência, na coletividade onde vivermos.
Por isso, a educação, o conhecimento e a instrução são os fatores determinantes para um povo se desenvolver e viver feliz.
Ou esta alternativa está ultrapassada, de vez que, hoje em dia, as máquinas já estão substituindo os homens?

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