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terça-feira, 24 de maio de 2011

Crônica do Dia

E para o nosso segundo dia de horror/terror, a aluna Stella nos leva mais uma vez por suas memórias, falando de outros tempos e de seus pesadelos aterrorizantes... Sem perder o bom humor!

Pesadelo

          Estava eu dormindo, na minha casa, num dia qualquer da juventude acordei e olhei para a porta aberta, que dava para a sala e, sendo míope e estando sem óculos, é lógico, vi um vulto passando pela porta aberta. Vinha do quarto dos meus pais e ia na direção da cozinha. Nem me abalei. Virei para a parede e deitada fiquei.
          Alguns minutos mais tarde, ainda acordada, senti um barulhinho no meu quarto. Quem seria? Talvez meu pai ou minha mãe que, sempre quando acordavam à noite, olhavam para suas duas filhas, para conferir se estava tudo certo. Minha irmã continuava a dormir feito um anjo.
          Virei-me novamente, já que estava olhando na direção da parede, e a "figura" (seria fantasma ou ladrão?) saiu do quarto e foi no sentido do quarto e foi no sentido do quarto dos meus pais. Mais certeza me deu de que seria um deles: só estranhei ao ver que andava um pouco apressado.
          No dia seguinte, ao acordar, falei com a minha mãe do que havia acontecido e perguntei-lhe se fora ela quem entrara. Ela disse que não. Perguntei a meu pai e a mesma resposta me foi dada.
Falei-lhes então, aterrorizada, que um fantasma entrara em nossa casa . Ou teria sido sonho meu?
          Mas...eis a surpresa. Tudo se explicou em alguns segundos.
          Um ladrão havia entrado pela janela do quarto de papai e mamãe (naquele tempo, nos sobrados, as janelas ficavam abertas à noite...) e roubado dinheiro, relógios e percorrido toda a casa à procura de algo mais. Será que ele dera um pozinho ou spray para todos, menos pra mim?
          Não se sabe...E viva a minha miopia!
          Mas o pesadelo foi grande e o prejuízo também. Graças a Deus, porém, entre perdas e danos, salvaram-se todos.
          E se fosse hoje?

          Stella Muehlbauer

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